O setor de foodservice, conhecido por suas margens apertadas e alta pressão operacional, enfrenta um desafio crescente e complexo: a atração e retenção de talentos. Em um cenário de pleno emprego e com a ascensão de novas gerações de trabalhadores, como a Geração Z, as expectativas em relação ao ambiente de trabalho e à remuneração evoluíram significativamente. A tradicional forma de pagamento, muitas vezes inflexível e desatualizada, já não atende às necessidades de uma força de trabalho que busca maior controle sobre suas finanças e uma melhor qualidade de vida.
La Guapa , um dos mais renomados estabelecimentos de empanadas do Brasil, ilustra perfeitamente essa transformação. Além de ser o primeiro cliente da Quansa no segmento de foodservice, é um exemplo de como a inovação na gestão de pessoas pode gerar resultados expressivos. Em uma entrevista exclusiva, Benny Goldenberg, sócio fundador e CEO do La Guapa, compartilha sua visão sobre cultura organizacional, os desafios do setor e como a parceria com a Quansa tem sido fundamental para o sucesso e o bem-estar de seus colaboradores.
Entenda como é possível provocar mudanças e adaptar suas estratégias de gestão de pessoas para a nova realidade do mercado de trabalho. Explore como o pagamento sob demanda vai além de um benefício, sendo também uma poderosa ferramenta estratégica para o engajamento, a retenção e a saúde financeira dos colaboradores, através da experiência do La Guapa.
O cenário desafiador do foodservice O setor de foodservice opera em um ambiente de alta competitividade e margens estreitas, onde a eficiência operacional e a qualidade do serviço são cruciais. No entanto, a base para o sucesso, o capital humano, tem se tornado cada vez mais difícil de gerenciar. A dificuldade em atrair e reter talentos é uma realidade que se agrava com as mudanças no mercado de trabalho e as novas expectativas da força de trabalho. A Geração Z, por exemplo, valoriza a flexibilidade, o propósito e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional de uma forma que as gerações anteriores talvez não o fizessem. Isso significa que as empresas precisam ir além dos pacotes de benefícios tradicionais para se tornarem atraentes.
Além disso, a ascensão da gig economy, impulsionada por plataformas de delivery e aplicativos de trabalho autônomo, criou um novo e poderoso concorrente pela mão de obra. Como Benny Goldenberg aponta, essas plataformas disputam os mesmos talentos que o foodservice, oferecendo uma flexibilidade que o trabalho presencial, inerente à maioria das operações de restaurantes, não consegue igualar. Essa competição acirrada expõe a defasagem dos modelos de remuneração tradicionais, que pagam salários uma vez por mês, ignorando as necessidades financeiras diárias e urgentes dos colaboradores. "A gente vive hoje uma falta de mão de obra por uma questão geracional, de vontades, desejos diferentes", afirma Goldenberg. A consequência direta é um aumento na rotatividade (turnover) e no absenteísmo, impactando a produtividade e a qualidade do serviço.
Os problemas financeiros pessoais dos colaboradores são um fator crítico que muitas vezes é subestimado. A instabilidade financeira gera estresse, ansiedade e, consequentemente, o desempenho no trabalho. Um colaborador preocupado em como pagar uma conta inesperada dificilmente conseguirá manter o foco e a produtividade desejados. Essa realidade, como Benny menciona, é um desafio que as empresas precisam enfrentar, não apenas por uma questão de responsabilidade social, mas também por impacto direto nos resultados do negócio. A escolha de implementar a solução da Quansa vem não só para oferecer flexibilidade financeira, acesso mais rápido ao dinheiro ali do mês, mas também oferecer educação financeira. Segundo Benny, “o que mais encantou é trazer um pouco da educação financeira e ajudar para o colaborador a se organizar melhor”. Isso ajuda os colaboradores a se organizarem melhor e a evitar o endividamento, que muitas vezes é impulsionado por empréstimos caros e de fácil acesso.
A visão inovadora do La Guapa: cultura e escalabilidade Desde sua fundação em 2014 por Benny Goldenberg e Paola Carosella, o La Guapa foi concebido com uma visão ambiciosa: ser um negócio escalável. No entanto, essa busca por crescimento nunca se desvinculou de pilares fundamentais que sustentam sua identidade e sucesso. Benny destaca que a cultura, a qualidade do produto com bons ingredientes a um preço acessível, a escalabilidade e uma baixa barreira de entrada para novos colaboradores foram os alicerces desde o primeiro dia. Essa abordagem estratégica permitiu que o La Guapa se expandisse, produzindo hoje meio milhão de empanadas por mês, mantendo a mesma qualidade e essência de 2014.
O coração do La Guapa, contudo, reside em sua cultura de acolhimento e no profundo foco no ser humano. De acordo com Benny, é importante um olhar carinhoso para os colaboradores, compreendendo seus desafios pessoais e profissionais. Com 60-65% da equipe composta por mulheres, muitas delas em posições de liderança, a empresa reconhece as dificuldades adicionais que enfrentam no mercado de trabalho brasileiro.
Essa sensibilidade se traduz em uma escuta ativa e na criação de um ambiente onde todos se sentem apoiados. Benny exemplifica essa abertura ao mencionar que seu telefone pessoal está acessível a todos os funcionários, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e suas preocupações, acolhidas.
A filosofia do La Guapa pode ser resumida na máxima: “pessoas que cuidam de pessoas que cuidam de pessoas”. Benny argumenta que, em um país com um histórico complexo em relação ao serviço, é fundamental primeiro “servir” o colaborador para que ele, por sua vez, possa servir o cliente com hospitalidade, cuidado, carinho e, principalmente, orgulho. Essa quebra de paradigma, que valoriza o ato de servir e o bem-estar do funcionário, é o que permite ao La Guapa oferecer uma experiência diferenciada aos seus clientes. O acolhimento, portanto, não é apenas uma palavra na parede, mas uma prática diária que permeia todas as interações, desde a liderança até o atendimento final ao consumidor.
Solução estratégica para o bem-estar financeiro A decisão do La Guapa de integrar a Quansa em suas operações não foi meramente uma escolha de benefício, mas um movimento estratégico profundamente alinhado à sua cultura de cuidado com o colaborador. Como Benny Goldenberg ressalta, a Quansa se encaixa perfeitamente na filosofia de que o bem-estar financeiro é um pilar essencial para o desempenho e a satisfação dos funcionários. Em um mundo focado no consumo, onde as pressões financeiras são constantes, oferecer uma ferramenta que proporcione controle e previsibilidade é um diferencial inestimável.
O pagamento sob demanda, no contexto da Quansa, transcende a simples antecipação salarial. Benny destaca colaboradores organizados e capacitados a tomarem decisões financeiras mais conscientes é crucial para evitar o endividamento que pode comprometer seriamente a saúde mental e a produtividade dos trabalhadores. A Quansa atua como uma barreira contra essas armadilhas financeiras, oferecendo uma alternativa segura e acessível para cobrir despesas inesperadas, como uma conta de gás ou uma emergência familiar, sem recorrer a soluções de crédito predatórias.
Além dos benefícios diretos para o colaborador, a parceria com a Quansa demonstrou ser um exemplo de facilidade e adaptação para o La Guapa. Mesmo diante de mudanças internas, como a reestruturação da equipe de RH e a troca de prestadores de folha de pagamento, a Quansa se mostrou um parceiro flexível e responsivo. Benny enfatiza a importância de ter um contato humano e direto para resolver problemas, algo que a Quansa oferece com excelência. Essa capacidade de adaptação e o suporte humano fazem da Quansa não apenas um fornecedor, mas um verdadeiro parceiro estratégico na gestão de pessoas.
Resultados e impacto: uma parceria que transforma A implementação da Quansa no La Guapa trouxe resultados tangíveis que reforçam a tese de que o bem-estar financeiro dos colaboradores é um pilar estratégico para o sucesso do negócio. Colaboradores com suas finanças organizadas e a tranquilidade de poder acessar seu salário quando necessário trabalham com mais foco e engajamento. Benny Goldenberg destaca que, em comparação com o mercado, o La Guapa tem observado uma taxa muito baixa de adesão a empréstimos consignados caros, um indicativo claro de que a Quansa está cumprindo seu papel de prevenir o endividamento e promover a saúde financeira.
Essa prevenção de riscos financeiros se traduz em um ambiente de trabalho mais estável e produtivo. A necessidade de recorrer a “bicos” ou empréstimos de alto custo, que muitas vezes levam ao esgotamento e à falta de foco, é significativamente reduzida. O colaborador pode dedicar sua energia ao trabalho no La Guapa, sabendo que suas necessidades financeiras básicas podem ser atendidas de forma digna e sem burocracia. Isso é particularmente relevante em um setor como o foodservice, que exige atenção constante e presença física.
Além dos benefícios diretos para os colaboradores, a Quansa se consolidou como uma parceira estratégica para o La Guapa. A capacidade de adaptação da plataforma e o suporte humano da equipe Quansa foram cruciais, especialmente em momentos de reestruturação interna. A facilidade de ter um ponto de contato direto e eficaz para resolver questões, como Benny ressalta, é um diferencial que transcende a tecnologia e se alinha à cultura de acolhimento do La Guapa. Essa sinergia entre tecnologia e humanização é o que permite ao La Guapa não apenas prosperar, mas também ser um modelo de gestão de pessoas no competitivo mercado de foodservice.
Inovação e respeito na gestão de pessoas O case de sucesso do La Guapa com a Quansa é um testemunho poderoso da importância de inovar na gestão de pessoas, especialmente em um setor tão dinâmico e desafiador como o foodservice. A experiência de Benny Goldenberg e sua equipe demonstra que é possível construir um negócio escalável e de alta qualidade sem abrir mão de uma cultura organizacional profundamente humana e acolhedora. Ao adotar o pagamento sob demanda da Quansa, o La Guapa não apenas ofereceu um benefício financeiro, mas implementou uma estratégia que promove o bem-estar, a educação financeira e a dignidade de seus colaboradores.
Para CEOs, sócios e gestores C-level , a mensagem é clara: o pagamento sob demanda não é apenas uma tendência, mas um diferencial competitivo essencial na atração e retenção de talentos. Em um mercado onde a Geração Z redefine as expectativas e a gig economy acirra a competição por mão de obra, oferecer flexibilidade e suporte financeiro se torna um gesto de respeito e uma ferramenta estratégica para o engajamento. A Quansa, como parceira tecnológica e humana, permite que empresas como o La Guapa transformem a gestão de pessoas em um motor de crescimento e sucesso.
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